Em relação à Comissão Especial de Inquérito criada para averiguar supostos desvio de equipamentos doados pela Unoeste, o portal Hora H fez um resumo do que falou a coordenadora da entidade, que rea recursos ao Município por conta do Programa Mais Médicos. ABAIXO.

Se o secretário da Saúde Dr. Segura desconversou a maioria das perguntas feitas pelo presidente da CEI da Saúde, Dr. Paulo de Tarso, não sabendo onde estão as notas fiscais dos equipamentos dados em contrapartida pela Unoeste ao Município, porque eles não foram patrimonializados até agora nem onde estão aqueles não utilizados, a coordenadora istrativa do campus de Jaú da universidade foi taxativa em todas as respostas.

Questionada sobre o que achava da CEI, Amanda Creste Risso opinou: “Eu penso que deveria até ter sido antes, mas penso que não precisaria disso se os requerimentos sobre controle, supervisão, locação, patrimonialização tivessem sido atendidos. Foi feito não sei se às pressas, ou de qualquer jeito ou sem entendimento do processo, mas istrativamente isso foi péssimo para a secretaria anterior”. Ela se referiu ao período da então secretária Ana Paula Rodrigues, quando surgiram as suspeitas de irregularidades na Saúde.

Amanda deixou claro que tudo o que foi dado em contrapartida pela universidade tem nota fiscal correspondente que está arquivada, e que nada saía de lá sem recibo. A coordenadora também afirmou que as solicitações da Saúde à Unoeste “foram muito, muito mais a partir da secretária Ana Paula” e que as retiradas eram feitas quase sempre por Angelo Fernando, braço direito dela na secretaria, e pela secretária-adjunta Mariana dos Santos (que seria prima de 2.o grau do prefeito Ivan Cassaro e que está no cargo até hoje).

Por meio de informações do pessoal da Saúde, Amanda disse que durante “muito tempo” os equipamentos e materiais dados em contrapartida “ficaram parados no PA do Bernardi”, sem uso. Por fim, a diretora confirmou o reconhecimento do curso de Medicina do campus de Jaú da Unoeste e, com isso, o fim do edital em março; a consequência é que acabou a contrapartida e, por mais que a instituição continue ajudando o município, “deixou de ter essa obrigação e não será mais os 10%” pagos pelos estudantes de Medicina.

O arremate final foi que a Unoeste “está muito chateada com tudo isso, porque não foi pouco tudo o que foi investido”, declarou Amanda Risso, deixando clara a preocupação da instituição com os episódios da Saúde. E ainda questionou: “Sabe Deus aonde foi colocado” tudo o que foi dado em contrapartida ao longo da istração atual, que é justamente o que pretende apurar a CEI.

Nesta 6.a feira 23, a Unoeste deve entregar toda documentação solicitada pela CEI. Com base nela, os membros da comissão vão se reunir para decidir os próximos os da investigação, inclusive quem mais será chamado para prestar esclarecimentos e se haverá ou não a necessidade de acareação com o pessoal da Secretaria da Saúde.

ABAIXO, OS COMENTÁRIOS DA POPULAÇÃO NA PÁGINA DO HORA H

Lucas Garcia: O que deve ter de cargo comissionado com ar condicionado em casa, não esta escrito no gibi kkkk

Vera Bruno O. Teixeira: Essa Instituição é muito respeitada e foi aqui em Jaú que teve que vir explicar que tem como provar a contrapartida. Vergonha em Secretaria 

Elisabete Campos Será que venderam os equipamentos e ar condicionado para o mercado clandestino ??? Que vergonha

Santos Santos: Que vergonha absurda essa situação! A própria coordenadora afirmou que a Unoeste fez grandes investimentos na cidade. E agora, para onde foram parar os aparelhos de ar-condicionado? Sumiram? E o restante dos equipamentos e recursos investidos? Isso é um desrespeito com a instituição, com a população e com o dinheiro aplicado! Espero, com toda sinceridade, que essa situação seja investigada a fundo e que os responsáveis respondam com todo o peso da lei.