De acordo com os cabos Cavalcanti e Olivieri, que atenderam rapidamente à ocorrência, o homem estava descontrolado, aparentava embriaguez e se mostrava inconformado com o fim do relacionamento.

Um ato de extrema violência e descontrole mobilizou a Polícia Militar na tarde de terça-feira (3) em Jaú. Um pedreiro de 26 anos, identificado como M.F.M., foi preso em flagrante após invadir embriagado o NGA-25 (Núcleo de Gestão Assistencial), antigo “SUS” localizado na Rua Pereira de Toledo, portando um galão de gasolina e ameaçando atear fogo em si mesmo, na companheira e no filho recém-nascido do casal.

A jovem, de apenas 18 anos, havia procurado a unidade de saúde com o bebê, de dois meses, quando foi surpreendida pela chegada do agressor. De acordo com os cabos Cavalcanti e Olivieri, que atenderam rapidamente à ocorrência, o homem estava descontrolado, aparentava embriaguez e se mostrava inconformado com o fim do relacionamento. Desde a separação, ele estaria em situação de rua.

Ao adentrar a unidade de saúde com o galão de combustível, M.F.M. ou a ameaçar a mulher e o bebê, além de afirmar que também tiraria a própria vida. A rápida intervenção da PM evitou uma possível tragédia. O homem foi contido, levado à Central de Polícia Judiciária e autuado em flagrante por ameaça e violência doméstica.

A gravidade do caso provocou indignação popular nas redes sociais, especialmente nas páginas que noticiaram o fato. Moradores comentaram a situação:

Milton Cesar Boscariol Rodrigues: “É tão covarde que não quer morrer sozinho, precisa tirar a vida alheia!”

Rose Trochetti: “Cadeia nele, porque lá no posto tem várias pessoas, entre crianças e idosos. Como entra lá na maldade assim? Ele queria era fazer mais vítimas…”

Fernando Fernando: “Por isso tem que ter segurança em postos de saúde. E não tem, nem pra proteger os doentes, nem os funcionários…”

A falta de segurança em locais públicos de saúde foi um dos pontos mais criticados por internautas. Funcionários relataram momentos de pânico e correria. “Foi tudo muito rápido, ninguém sabia o que ele poderia fazer com aquele galão”, disse uma profissional da saúde que pediu anonimato.

A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) deve acompanhar o caso e medidas protetivas deverão ser solicitadas para preservar a integridade da vítima e do bebê. O caso também reacende a discussão sobre a presença de segurança armada ou agentes patrimoniais em unidades básicas de saúde.